quarta-feira, 2 de junho de 2010

Universos e Ser-no-mundo







Quanto mais vemos o Universo (ou os universos) a questão se há algum deus (ou Deus) fica menor, torna-se desprezível, até mesmo intolerável sob diversos aspectos, como, por exemplo, quando ela deve ser feita. Para quê fazê-la? Inda mais sobre esse Deus antropomórfico. Daqui para as nebulosas, ou mesmo para a "nossa" lua, quem e o que somos? Diante dessas enormes massas, planos, fumaças, coisas cintilantes e buracos intermináveis, quiçá sejamos as partículas que giram alguma coisinha por aí.

Apenas um ser-no-mundo, no Aí infinito que é o espaço-tempo, e como um Ser finito na Terra e somente aqui.

Errante, é isso que significa a palavra planeta, os grandes vagabundos universais. Então, sigamos um pouco mais errantes, excessivamente grandes vagabundos por cá mesmo já que não se pode sair desses modos-modinhos, desse sistema-solar que é finito também, ora. E o espaço-tempo é infinito ou não, hein? E o(s) universo(s)?




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