quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Agora quero brincar de rei
com ou sem fantasia sambar
Tanto riso, ó quanta alegria
Canto o que imaginei cantar




Abre-alas





Oh, abre-alas, pois eu sou da lira
Bebo sim, seu Arlequim
e beijo a minha Colombina





Noite dos Mascarados





Nos bailes jogam confetes
a noite é dos mascarados
mas triste entre foliões
um Pierrot apaixonado

a rua segue enfeitada,
diz-me um verso, trovador
Mamãe eu quero o Carnaval que ecoou
a Jardineira, a Cabeleira, Alá-lá-ô






A Jardineira










Recordando Chiquinha Gonzaga
Salve os ranchos, blocos e cordões
Noel Rosa e Lamartine vêm
com a gente reviver os salões












As Pastorinhas





Nas rádios, que belo canto!
Taí Carmen Miranda
também a estrela Dalva
pra ver a banda passar


Ver mulatas e loirinhas de Braguinha
ver a Bandeira Branca ao luar
Quarta-feira vai levar as serpentinas,
as ilusões e cinzas do amar





Bandeira Branca







Mas a Palmares quer voltar,
na avenida desfilar
embalada na marchinha!












 


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A flor-que-se-cheira é minha

cheire-a também,

venha cheirá-la, cheirar-me...


a flor está aberta

o poema não se fecha




abra as mãos, vamos, abra as mãos: é fácil

coloque a palma inteira na tela

ali mesmo, por cima da flor

desflore
desflore




quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Precisamos ficar mais tranquilos

mas é a hora do desespero, não? 




Nem vamos pela linha que se avizinha delicada
e sorrateiramente,




mas é a hora do chá, não?




Vamos rolar, vamos rolar é engraçado




e que outra ação, 
e qual dos epicureus,
e quem dos invertebrados vem agora?






Vamos rolar que é um pouco ataráxico

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

a vida é ao vivo

  

Nem me venha com este seu lado negativo















Ao vivo porque me encolho
Nas pernas dos meus poemas





E nunca pisco o olho
Nas telas dos seus cinemas