terça-feira, 22 de junho de 2010

simplesmente...



A coisa complexa não é mais que uma sucessão de coisas simples.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mas ainda a falar de existência...


No fiozinho das postagens sobre os universos, esta agora sobre cócoras falará por outro lado.
A perspectiva aqui será a de um sujeito falante quando sua natureza for questionada.
A vontade que transparecerá tão logo será a de que sua resposta falseará seu ser.
Mais tarde, talvez quando ele gemer de frio, o fenômeno, que é o todo, surgirá.
Mas aos olhos de um sujeito que se engana sempre, até o outono o embroma.
Por isso que o fiozinho, não o de Ariadne, porém o do existir, será o respiro,
a fuga por um lado e talvez pelo outro também,
interminável interrogatório da vida
frequentemente quente
ardiloso
vivo
demente

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Agora quero falar do Mar



Por que temer o mar se ele está sobre a terra?

Universos e Ser-no-mundo







Quanto mais vemos o Universo (ou os universos) a questão se há algum deus (ou Deus) fica menor, torna-se desprezível, até mesmo intolerável sob diversos aspectos, como, por exemplo, quando ela deve ser feita. Para quê fazê-la? Inda mais sobre esse Deus antropomórfico. Daqui para as nebulosas, ou mesmo para a "nossa" lua, quem e o que somos? Diante dessas enormes massas, planos, fumaças, coisas cintilantes e buracos intermináveis, quiçá sejamos as partículas que giram alguma coisinha por aí.

Apenas um ser-no-mundo, no Aí infinito que é o espaço-tempo, e como um Ser finito na Terra e somente aqui.

Errante, é isso que significa a palavra planeta, os grandes vagabundos universais. Então, sigamos um pouco mais errantes, excessivamente grandes vagabundos por cá mesmo já que não se pode sair desses modos-modinhos, desse sistema-solar que é finito também, ora. E o espaço-tempo é infinito ou não, hein? E o(s) universo(s)?




terça-feira, 1 de junho de 2010

Sobre O Livro e os Ignorantes

"A praga é que no Brasil se pensa, muitas vezes, via slogans e palavras, e não conceitos", é bem por isso que a Filosofia é rara por estas terras, por estas universidades (Metodista...).

Ultimamente não tenho mais aquela antiga paciência para confabular com dogmáticos evangélicos/católicos e com marxistas/socialistas/comunistas/vermelhos...

E eu aqui, fazendo uma breve arqueologia (alla Foucault) vi que há nazismo/facismo até no Samba.

Fico com Michel Onfray: os três grandes monoteísmos (o cristianismo, o islamismo e o judaísmo) por trás do discurso pacifista e amoroso, pregam a destruição de tudo o que represente liberdade e prazer: "Odeiam o corpo, os desejos, a sexualidade, as mulheres, a inteligência e todos os livros, exceto um". Exaltam a submissão, a castidade, a fé cega e conformista em nome de um paraíso fictício depois da morte.

Talvez algo muito parecido aconteça com o "povo-da-bandeira-vermelha"; nem quero falar da sujeira enorme do "povo-da-cor-azul".

Mas como Foucault nos diz: o mais importante não são os grandes debates, mas o espaço de saber que os possibilitam. "UM POUCO DE POSSÍVEL SENÃO EU SUFOCO."

Abraço

Este foi o meu comentário num post no blog do prof. Marcos.