Ana Borm e Sérgio L. Nastasi - Janeiro 2012
doce e puro enterro
nosso amor se foi,
ou nunca existiu.
Sombrio é teu quarto
rosto de um perro
amoroso de acalantos
ou de cantos altos
Garanto que minhas preces
já terminaram em pobres palavras
Seu rosto,
minha consciência sufocada.
Garanto que pouco garanto
canto quase aos sussurros
e dou murros aos montes
no céu negro distante
Já distante de tuas mãos
Consigo enxergar o vazio
suspiro na noite escondida,
me assombro, triste solidão
Não sei se a noite se esconde
ou se eu mesmo a assombro,
mas sigo a falar de vazio
e imaginar teus belos ombros
Ainda deparo-me com a noite
que me faz chorar
e penso que vou morrer
antes de te abraçar
Versos simples vocês pós
ResponderExcluirigual um samba de Candeia
Isso aí , vamos versejar
Para os tolos reclamar
Vamos fazer poesia
Igual os da antiga .
Argemiro adorou isto !
ResponderExcluirtudo o que eu precisava ler nestes últimos dias. De certo modo obrigada!
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