Esta nossa vida bucólica
não cabe num vidro de bebida alcoólica.
E que me perdoe o Leandro,
mas de fato os velhos meandros
dos nossos poemas fáceis,
ao trato de versos malandros,
desandam em penas frágeis.
Da poemonia me descuidei,
É o que dá versar no sereno.
E não há, porém,
Vento mais frio no mundo
Que no inverno a rigor
Do nosso interior desnudo.
Que ardam os lenhos inigualáveis
O cerne dos pecados saudáveis
Que suba a chama intransponível
O alento da alma em desnível
Pois trago qual droga: empiria.
E se a aplico num deus invisível
Sou eu a cair não em vão: poesia.
O cerne dos pecados saudáveis
Que suba a chama intransponível
O alento da alma em desnível
Pois trago qual droga: empiria.
E se a aplico num deus invisível
Sou eu a cair não em vão: poesia.
Sérgio L. Nastasi e Leandro Acácio (Julho/Agosto de 2010)
Nenhum comentário:
Postar um comentário