Deito-me na palavra
Do teu nome claro
Urgentemente flutuo ali
Em meio ao sussurro
Do teu nome morno
Agarro-me nas letras
E procuro nele uma pedra
Alegremente morro de rir,
Pois somos vítimas da respiração
Falo Clarissa e respiro
Para morrer sufocado
Meu pulmão
Falo Clarissa e me atiro,
Arrisco o mais alto grito
Soluçando a única sílaba
Da palavra Não
(Maio 2010)
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