Poeta não faz a cama
Poeta faz os sonhos
Ai de ti, morena,
Que já bebe
Do ciúme que tenho
De meus versos
Por que esse ar esquisito?
Para quê esse penetra-não-penetra?
O metrô, a linha mestra...
Abra o próprio abrir
Como quem é o Ato, o puro Verbo
E ainda nesse mesmo inserir
Insira-me nos teus maiores advérbios
(Março 2010)
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