quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ao poeta Leandro




Pela cabeça desse poeta
Ate, 

a deusa,
anda e desperta
manda,
feito Musa,
uma vivaz Fatalidade
felicidade pouco discreta


Que faz meu amigo?
Anda a olhar a lua embaçada,
Ronda um quarto úmido
até a sacada...
Saca uma ideia 
e dá à caneta...
Rasga papéis, pois é de veneta!

Que faz meu amigo me importa
mesmo se à porta se encosta
como quem nada quer,
nem mulher,
nem mulher...


Que faz esse poeta Ate sabe,
ela se insinua,
não nua, 
não nua...
mas afeta!


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