o eterno retorno
dos teus versos tortos
um alívio
um consolo
contra a praga dos vivos mortos
no inverno o meu torno
é vil
como os porcos
e quando a lama é pouca
mergulho
no mundo das possíveis ideias
sem trocar a roupa
vou nu
no mundo como as centopeias
vou como quem vai as soltas
as loucas
na implacável nudez da matéria
pelo deus do pelo que arrepia
miséria
as louças que me aguardem
mulheres
esperem
a vaidade é bobagem
o que resta é suor
vadiagem
e aragem
imagem
postagem
pra quem?
pra quem?
Sérgio L Nastasi e Leandro Acácio (Junho 2011)
Muito bom, irmão!
ResponderExcluirVocê e o Leandro mandaram bem...
Abraço,
E.B.