quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cruel com quem amo

Sendo eu cruel com quem amo
não posso mesmo ter o teu perdão.
 
Sendo eu frio e desalmado,
cinza como sábado nublado,
nem posso pegar tua mão.
 
Sendo eu um poeta menor 
de rimas fáceis,
de dores confusas,
de braços frágeis,
nem posso tremelicar olhando-te a sorrir.
 
Mas quero que sorrias,
dias e dias,
et cetera ou o todo porvir.
 
Sérgio Lima Nastasi (Dezembro/2011)

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